Em Roraima e no Pará, especialistas da OPAS treinaram cerca de 40
profissionais para aperfeiçoamento da análise e produção de boletins
epidemiológicos.
Vírus ao original

COVID-19
é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavirus, identificado pela primeira
vez em dezembro de 201 Existe uma vacina contra COVID-19?
Sim. Em dezembro de 2020, algumas vacinas
candidatas contra a COVID-19 receberam autorização para uso emergencial em
alguns países. Estudos abrangentes sobre várias vacinas candidatas têm relatado
resultados preliminares encorajadores. No entanto, não existem vacinas contra a
doença com aprovação regulatória em nível mundial para uso geral na população.
Uma vez que se comprove que
uma ou mais vacinas são seguras e eficazes, elas devem ser aprovadas pelas
autoridades regulatórias nacionais, fabricadas de acordo com os padrões
exigidos e distribuídas. A OMS e a OPAS estão trabalhando com parceiros em todo
o mundo para ajudar a coordenar as principais etapas desse processo, incluindo
a facilitação do acesso equitativo a vacinas seguras e eficazes contra COVID-19
para bilhões de pessoas que delas precisarão.
A OMS
validou o uso emergencial para alguma vacina contra
COVID-19?
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) listou no dia 31 de dezembro de 2020 a
vacina de mRNA contra a COVID-19 Comirnaty para uso emergencial, tornando esse
imunizante da Pfizer/BioNTech o primeiro a receber a validação de emergência da
OMS desde o início do surto. A revisão concluiu que a vacina atendeu aos
critérios obrigatórios de segurança e eficácia estabelecidos pela OMS e que os
benefícios do uso da vacina contra a COVID-19 compensam os potenciais riscos.
Quais são os sintomas de alguém
infectado com COVID-19?
Os sintomas
mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem
apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de
garganta, diarréia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou
descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves
e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas
sintomas muito leves.
A
maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de
tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica
gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as
que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do
pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto,
qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Pessoas de
todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade de
respirar/falta de ar, dor/pressão no peito ou perda da fala ou movimento devem
procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, é recomendável ligar
primeiro para a(o) médica(o) ou serviço de saúde, para que a(o) paciente possa
ser encaminhada(o) para a clínica certa.
O que devo fazer se tiver sintomas de
COVID-19 e quando devo procurar atendimento médico?
Se
você tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre leve, geralmente não há
necessidade de procurar atendimento médico. Você pode optar por ficar em casa,
fazer auto isolamento (conforme as orientações das autoridades nacionais) e
monitorar seus sintomas.No entanto, se você mora em uma área com malária ou
dengue, é importante não ignorar os sintomas da febre. Procure ajuda médica. Ao
comparecer ao serviço de saúde, use uma máscara se possível, mantenha pelo menos
1 metro de distância de outras pessoas e não toque nas superfícies com as mãos.
Se for uma criança que estiver doente, ajude-a a seguir esta orientação. Procure atendimento médico imediato se tiver
dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito. Se possível, ligue para o seu
médico com antecedência, para que ele possa direcioná-lo para o centro de saúde
certo.
Perguntas e respostas:
Como o vírus responsável pela COVID-19 se espalha?
As evidências
disponíveis atualmente apontam que o vírus causador da COVID-19 pode se
espalhar por meio do contato direto, indireto (através de superfícies ou
objetos contaminados) ou próximo (na faixa de um metro) com pessoas infectadas
através de secreções como saliva e secreções respiratórias ou de suas gotículas
respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou
canta. As pessoas que estão em contato próximo (a menos de 1 metro) com uma
pessoa infectada podem pegar a COVID-19 quando essas gotículas infecciosas
entrarem na sua boca, nariz ou olhos.
Para evitar o contato com
essas gotículas, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das
outras pessoas, lavar as mãos com frequência e cobrir a boca com um lenço de
papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir. Quando o distanciamento físico
(a um metro ou mais de distância) não é possível, o uso de uma máscara de
tecido também é uma medida importante para proteger os outros.
Alguns procedimentos médicos podem
produzir gotículas muito pequenas (aerossóis) que são capazes de permanecer
suspensas no ar por longos períodos. Quando tais procedimentos médicos são
realizados em pessoas infectadas com COVID-19 em unidades de saúde, esses
aerossóis podem conter o vírus causador da COVID-19. Esses aerossóis podem ser
inalados por outras pessoas se elas não estiverem usando o equipamento de
proteção individual adequado. Visitantes não devem ser permitidos em áreas onde
esses procedimentos médicos estão sendo realizados.
Houve
relatos de surtos de COVID-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes,
boates, locais de culto ou ambientes de trabalho onde as pessoas podem estar
gritando, conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão por aerossóis –
especialmente em locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente
ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras
pessoas – não pode ser descartada. No entanto, investigações detalhadas desses
clusters sugerem que a transmissão por gotículas e fômites também poderia
explicar a transmissão humano a humano dentro desses clusters. Mais estudos são
necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado
para a transmissão da COVID-19.
Para
mais informações:
É
possível pegar COVID-19 de uma pessoa que não apresenta sintomas?
A principal maneira pela qual a doença se
espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está
tossindo ou tem outros sintomas como febre e cansaço. Muitas pessoas com COVID-19 experimentam
apenas sintomas leves, particularmente nos estágios iniciais da doença. É
possível pegar COVID-19 de alguém com tosse leve e que não se sente doente.
Alguns relatórios indicaram que pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus.
Ainda não se sabe com que freqüência isso acontece.Como podemos proteger aos
outros e a nós mesmos se não sabemos quem está infectado?
Praticar a higiene das mãos e respiratória é importante em TODOS os momentos e é a melhor maneira de
proteger aos outros e a si mesma(o). Sempre que possível, mantenha uma
distância de pelo menos 1 metro entre você e os outros, principalmente se você
estiver ao lado de alguém que tosse ou espirra. Como algumas pessoas infectadas
podem não estar ainda apresentando sintomas ou os sintomas podem ser leves,
manter uma distância física de todos é uma boa idéia se você estiver em uma
área onde a COVID-19 está circulando.
Posso pegar COVID-19 de
fezes de alguém com a doença?
Embora investigações iniciais sugiram que o
vírus possa estar presente nas fezes em alguns casos, até o momento não houve
relatos de transmissão fecal-oral da COVID-19. Além disso, não há evidências
até o momento sobre a sobrevivência do vírus da COVID-19 em água ou esgoto.
Perguntas e respostas
O que é a dexametasona?
A dexametasona é um
corticosteroide usado para o tratamento de várias doenças por seus efeitos
anti-inflamatórios e imunossupressores. O medicamento foi testado em pacientes
hospitalizados com COVID-19 nos testes clínicos Recovery, do Reino Unido, e
descobriu-se que há benefícios para pacientes em situações graves. De
acordo com descobertas preliminares, o tratamento reduziu a mortalidade em
aproximadamente um terço nos pacientes em ventilação mecânica, e a mortalidade
foi reduzida em cerca de um quinto nos pacientes que precisavam apenas de
oxigênio.
Os seres humanos podem ser infectados por um novo coronavírus de origem
animal? Umas séries de investigações
detalhadas descobriram que SARS-CoV foi transmitido de civetas para humanos
na China em 2002 e o MERS-CoV de camelos dromedários para humanos na Arábia
Saudita em 2012. Vários coronavírus conhecidos estão circulando em animais que
ainda não infectaram humanos. À medida que a vigilância melhora no mundo, é
provável que mais coronavírus sejam identificados.
Perguntas e respostas
Qual é a orientação da OPAS e da OMS
no que diz respeito ao uso de máscaras? As evidências científica mais recentes mostram que máscaras são uma medida fundamental para suprimir a
transmissão da COVID-19 e salvar vidas. Devem ser usadas como parte de uma
abordagem abrangente de “Faça tudo”, incluindo manter distanciamento físico de
um metro ou mais de outras pessoas, evitar locais com aglomeração e contato
próximo, garantir boa ventilação, limpar frequentemente as mãos e cobrir o
espirro e a tosse com o cotovelo dobrado.
As máscaras cirúrgicas (ou médicas) podem proteger as pessoas que a
usam de serem infectadas e impedir que aqueles que apresentam sintomas espalhem
o vírus. A OMS recomenda que os seguintes grupos usem máscaras médicas:
Trabalhadores de saúde.
Qualquer pessoa com sintomas sugestivos de COVID-19, incluindo pessoas com sintomas leves como dores
musculares, tosse leve, dor de garganta ou fadiga.
Pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 fora das
unidades de saúde
Máscaras cirúrgicas também
são recomendadas para seguintes grupos
de risco, quando estão em áreas de
transmissão generalizada e não podem garantir uma distância de pelo menos 1
metro de outras Pessoas com 60 anos ou mais.
Pessoas de qualquer idade com comorbidades de base,
como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença
cerebrovascular e imunossupressão
Já as máscaras de tecido na cirúrgicas (ou caseiras) podem ser usadas
pelo público em geral com idade inferior a 60 anos e que não apresentem
problemas de saúde subjacentes.
Em áreas onde o vírus está circulando, máscaras devem ser usadas quando você estiver em ambientes com
aglomeração, onde você não pode estar a pelo menos 1 metro de outras pessoas, e
em quartos com ventilação insuficiente ou desconhecida. Nem sempre é fácil
determinar a qualidade da ventilação, que depende da taxa de mudança de ar,
recirculação e ar fresco externo. Então, se você tiver alguma dúvida, é mais
seguro simplesmente usar uma máscara.
Você deve sempre limpar as
mãos antes e depois de usar uma máscara e antes de tocá-la enquanto a usa.
Ao usar uma máscara, você ainda deve manter distância física dos outros
o tanto quanto possível.
Para ambientes públicos internos, como shopping centers movimentados, edifícios religiosos,
restaurantes, escolas e transporte público, você deve usar uma máscara se não
puder manter distância física dos outros.
Se você receber em sua casa
um visitante que não seja membro da sua família/lar (pessoas que não moram
junto com você), use uma máscara se não puder manter uma distância física ou se
a ventilação for insuficiente.
Quando estiver fora de casa, use uma máscara se não puder manter distância física dos outros. Alguns
exemplos são mercados movimentados, ruas movimentadas e paradas de ônibus.
A combinação ideal de
materiais para máscaras de tecido não-cirúrgicas deve incluir três camadas: 1)
uma camada mais interna feita de material hidrofílico (por ex., algodão ou
misturas de algodão); 2) uma camada mais externa feita de material hidrofóbico
(por ex., polipropileno, poliéster ou misturas desses materiais), para limitar
a contaminação externa por penetração até o nariz e a boca do usuário; 3) uma
camada intermediária hidrofóbica feita de material sintético não tecido, como
polipropileno, ou uma camada de algodão, para melhorar a filtração ou reter
gotículas.
Certifique-se de construir
ou comprar uma máscara que permita respirar enquanto fala e caminha
rapidamente Válvulas que permitem que o
ar não filtrado escape da máscara são desencorajadas e são um recurso
inadequado para máscaras usadas para o propósito de prevenir a
transmissão.
Acesse aqui a íntegra da orientação “Uso de máscara no contexto da
COVID-19”, de 1 de dezembro de 2020
Crianças com 5 anos ou menos não devem ser obrigadas a usar máscaras. Isso se baseia na segurança e no
interesse geral da criança e na capacidade de usar uma máscara de maneira
adequada com o mínimo de assistência.
A decisão sobre uso por
crianças de 6 a 11 anos deve ser baseada nos seguintes fatores: se há
transmissão generalizada na área onde a criança mora; a capacidade da criança
de usar uma máscara de forma segura e adequada; acesso a máscaras, bem como
lavagem e substituição de máscaras em determinados ambientes (como escolas e
creches); supervisão adequada de um adulto e instruções para a criança sobre
como colocar, tirar e usar máscaras com segurança; impacto potencial do uso de
máscara na aprendizagem e no desenvolvimento psicossocial, em consulta com
professores, pais/responsáveis e/ou profissionais de saúde; configurações e
interações específicas que a criança tem com outras pessoas que correm alto
risco de desenvolver doenças graves, como idosos e pessoas com outras condições
de saúde subjacentes
Crianças com 12 anos ou mais
devem usar máscara nas mesmas condições que os adultos, principalmente quando
não podem garantir uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas e há
transmissão generalizada na área.
Perguntas e respostas:
Quanto tempo leva após a
exposição à COVID-19 para desenvolver sintomas? O tempo entre a
exposição à COVID-19 e o momento em que os sintomas começam (período de incubação)
é geralmente de cinco a seis dias, mas pode variar de 1 a 14 dias.
Quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies?
O mais importante a se saber sobre a presença de coronavírus em superfícies é que elas podem ser facilmente
limpas com desinfetantes domésticos comuns, que matam o vírus. Estudos
demonstraram que o vírus da COVID-19 pode sobreviver por até 72 horas em
plástico e aço inoxidável, menos de 4 horas em cobre e menos de 24 horas em
papelão. Como sempre, limpe suas mãos com um higienizador à base de álcool ou
lave-as com água e sabão. Evite tocar nos olhos, na boca ou no nariz.
Para pessoas com
deficiência, é importante se certificar de que os produtos assistivos, se
usados, sejam desinfetados com frequência; estes incluem cadeiras de rodas,
bengalas, andadores, macas, bengalas brancas ou qualquer outro item que seja
manuseado com frequência e usado em espaços públicos.
Mais informações:
Recomendações para limpeza e desinfecção em locais públicos:
supermercados, mercados, lojas de bairro, bancos, transporte público e outros
Recomendações para uma boa limpeza e desinfecção em locais de concentração de pessoas privadas de
liberdade. Penitenciárias, cadeias, centros de detenção de imigrantes
Recomendações de saúde ambiental para espaços comunitários: asilos, orfanatos e outros locais
de residência coletiva
Quem está em
risco de desenvolver quadros graves da doença?
Idosos e pessoas com doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares
(por exemplo, hipertensão, doença cardíaca e derrame), doenças respiratórias
crônicas, diabetes e câncer têm um risco mais alto de desenvolver quadros
graves da COVID-.19
Em dezembro de
2020, algumas vacinas candidatas contra a COVID-19 receberam autorização para
uso emergencial em alguns países. Estudos abrangentes sobre várias vacinas
candidatas têm relatado resultados preliminares encorajadores.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou no dia 31 de dezembro de 2020 a vacina de MRNA
contra a COVID-19 Comirnaty para uso emergencial, tornando esse imunizante da
Pfizer/BioNTech o primeiro a receber a validação de emergência da OMS desde o
início do surto.
Uma vez que se comprove que
uma ou mais vacinas são seguras e eficazes, elas devem ser aprovadas pelas
autoridades regulatórias nacionais, fabricadas de acordo com os padrões
exigidos e distribuídas. A OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
estão trabalhando com parceiros em todo o mundo para ajudar a coordenar as
principais etapas desse processo, inclusive facilitando o acesso equitativo a
vacinas seguras e eficazes contra COVID-19/COV-2- para bilhões de pessoas.
Tudo
sobre A nova Variante
Cov2 B1.1.248 com 12 mutações na proteína SPIKE, que conecta
o patógeno à célula infectada.
O que se sabe sobre esta variação
do coronavírus ?
A Inglaterra programou novas
restrições após descoberta de variante do coronavírus.
Autoridades da União
Européia (UE) estão discutindo resposta conjunta a uma nova variante
do SARS-COV2...116191172-Gettymages-1212
que é mais infecciosa e foi detectada no Reino Unido.
Mais de 40 países já fecharam suas
fronteiras com o país até o momento, por receio da disseminação da nova
variante
Um aumento de casos de
coronavírus no sudeste e leste inglês, incluindo Londres, estão ligado à
disseminação desta nova variante embora ela já seja encontrada em todos os países,
de acordo com o governo britânico. Isso fez com que o primeiro-ministro Boris
Johnson anunciasse medidas mais rígidas de isolamento para 20 milhões de
pessoas na Inglaterra e em todo o País de Gales. A nova variante, surgida após
mutações, se tornou a forma mais comum do vírus em algumas partes da Inglaterra
em questão de meses. O governo britânico diz que há motivos para acreditar que
ela seja bem mais contaminante, possivelmente 70% mais transmissível.
Como a nova Mutação do coronavírus: o que se sabe sobre a nova variante anunciada
pelo Reino Unido a variante do coronavírus detectada no Reino Unido pode
afetar o desenvolvimento das vacinas?
No inicio de janeiro de 2021 este virus foi constatado em muitos países inclusive no Brasil e tem causado grandes transtornos pois provocou uma evolução gravemente acentuada, trazendo o panico as populações. As autoridades estão alerta .
O estudo dessa nova forma do coronavírus ainda está em um estágio inicial, contém grandes incertezas e uma
longa lista de perguntas sem resposta.
Os vírus sofrem mutações o tempo todo e é vital entender se essas mutações estão ou não mudando o
comportamento do vírus e alterando a doença. Essa variante específica está
causando preocupação por três motivos principais:
“Ela está substituindo rapidamente outras
versões do vírus”.
Ela possui mutações que afetam o vírus que são provavelmente importantes.
Já se verificou em laboratório que algumas dessas mutações podem aumentar capacidade do vírus de infectar células do corpo.
Tudo isso constrói um cenário preocupante, mas ainda não há certeza.
Novas cepas podem se tornar mais comuns simplesmente por estarem no lugar certo
na hora certa como a cidade de Londres, que tinha poucas restrições até
recentemente.
"Experimentos de laboratório são
necessários, mas é desejável esperar semanas ou meses para ver os resultados e
tomar medidas para limitar a propagação? Provavelmente não nessas
circunstâncias", diz Nick Loman, professor do Instituto de Microbiologia e
Infecção da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, que defende as
restrições para tentar conter essa versão do vírus.
Quão rápido ela está se
espalhando?
Essa cepa foi detectada pela primeira vez em setembro e novembro, cerca de um quarto dos casos em Londres eram
cau Pesquisadores têm calculado a dispersão de diferentes usados por essa nova variante, aumentando para quase dois terços dos casos em
meados de dezembro variantes na tentativa de estabelecer o
quão infeccioso elas são.
Vírus em mutação.
Mas
separar o que é devido ao comportamento das pessoas e o que é devido ao vírus é
difícil.
O dado citado pelo
primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é que a variante pode ser até
70% mais transmissível é um dado que havia aparecido em apresentação do
pesquisador Erik Volz, do Imperial Colégio de Lonsexta-feira.
Durante a palestra, ele disse:
"É realmente muito cedo para dizer...
Mas pelo que vimos até agora, está
crescendo muito rapidamente, está crescendo mais rápido do que (uma variante
anterior) jamais cresceu. “É importante ficar de olho.”
Não há um número
"certeiro" de quão mais infecciosa pode ser essa variante. Números
muito mais altos e muito mais baixos do que 70% estão aparecendo em pesquisas
ainda não publicadas integralmente.
CRÉDITO,SCIENCE PHOT
Como ele surgiu e se espalhou?
Número de casos - 18 de janeiro de 2021
Mundo
93.611.355 casos confirmados
2.022.045 mortes
Região Africana
2.313.130 casos
confirmados
52.905 mortes
Região das Américas
41.680.773 casos
confirmados
961.281 mortes
Região Européia
30.488.064
casos confirmados
666.036 mortes
Região do Mediterrâneo Oriental
5.360.504
casos confirmados
128.227 mortes
Região do Pacífico Ocidental
1.278.273
casos confirmados
22.333 mortes
Região do Sudeste Asiático
12.489.866 casos
confirmados
191.610 mortes
Atualmente, ela pode ser encontrada em todo o Reino Unido, exceto na
Irlanda do Norte, e está fortemente concentrada em Londres, sudeste e leste da
Inglaterra. Os casos em outras partes do país não parecem ter decolado.
Dados da Nextstrain, que monitora os códigos genéticos das amostras
virais em todo o mundo, sugerem que casos com essa variante na Dinamarca e na
Austrália vieram do Reino Unido. A Holanda também relatou casos.
Uma variante semelhante que surgiu na África do Sul compartilha algumas
das mesmas mutações, mas parece não estar relacionada a esta.
Doutor LI Wenliang
Alerta aos colegas
Oftalmologista em um hospital em
Wuhan, na China, o primeiro epicentro do coronavírus que se espalhou no país e no mundo ele enviou uma mensagem aos
colegas médicos, em dezembro de 2019, (inicio da pandemia) dizendo que havia notado sete casos de um
vírus que pensava ser Sars - uma doença que se espalhou pelo mundo em 2003.Na
conversa, o doutor alertou o grupo sobre a necessidade do uso de equipamentos
de proteção para evitar infecções Imagem mostra foto do oftalmologista
Li Wenliang, que morreu com coronavírus após ser reprimido pela polícia chinesa
ao tentar alertar sobre o surto quando ele ainda estava no início. Retrato foi
visto entre flores em frente ao Hospital Central de Wuhan, na China. — A morte do médico causou uma grande revolta na China.
Isso já
aconteceu antes
Sim, o relatado pelo Dr. Li Wenliang o vírus foi detectado pela primeira vez em Wuhan, China, não é o mesmo que você
encontrará na maioria dos cantos do mundo.
A mutação D614G surgiu na Europa em fevereiro e se tornou a forma
globalmente dominante do vírus. Outra, chamada A222V, se espalhou pela Europa e
estava ligada às férias de verão na Espanha.
O que sabemos sobre as novas
mutações?
Uma análise inicial da nova variante foi publicada e identifica 17 alterações
potencialmente importantes.
Houve mudanças
na proteína Spike que é a "chave" que o vírus usa
para abrir a porta de entrada nas células do nosso corpo e sequestrá-las. A
mutação N501 altera a parte mais importante do spike, conhecida
como "domínio de ligação ao receptor". É aqui que o spike faz
o primeiro contato com a superfície das células do nosso corpo. Quaisquer
alterações que tornem mais fácil a entrada do vírus provavelmente serão uma
vantagem para o patógeno.
Parece ser uma adaptação
importante", disse Loman.
A outra mutação —
batizada de H69/V70 — apareceu algumas vezes antes, incluindo nos visons
infectados na Dinamarca.
A preocupação era que os anticorpos do sangue daqueles que sobreviveram ao novo coronavírus fossem menos
eficazes na defesa contra a nova variante do vírus. Mais uma vez, serão
necessários mais estudos de laboratório para realmente entender o que está
acontecendo.
O trabalho de Ravi Gupta, professor da Universidade Cambridge,
sugeriu em laboratório que essa mutação aumenta em duas vezes a capacidade do
vírus de infectar células.
"Estamos preocupados, a maioria dos cientistas está
preocupada", diz Gupta.
Isso torna a infecção mais mortal?
Ainda não há evidências que a variante
seja mais mortal, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, mas
governos e pesquisadores estão monitorando a questão.
Em uma entrevista coletiva posterior à fala de Ghebreyesus, Michael
Ryan, diretor do programa de emergências da OMS, afirmou que a nova variante
não representa uma situação "fora de controle", pois a taxa de
reprodução do vírus já foi bem maior em outros momentos da pandemia.
Entretanto, ele reconheceu que as medidas preventivas decididas pelos países em
resposta à cepa encontrada no Reino Unido são "prudentes".
No momento, apenas ser mais transmissível já seria suficiente para a
variante causar problemas nos hospitais. Se pessoas forem infectadas mais
rapidamente, mais pessoas vão precisar de tratamento hospitalar em menos tempo.
Ainda há dúvidas se essa versão é
realmente mais infecciosa.
"A quantidade de evidências em domínio público é inadequada para chegar a conclusões firmes sobre se o vírus realmente
aumentou sua transmissibilidade", diz o virologista Jonathan Ball,
professor da Universidade de Nottingham.
Seguir 03ª etapa...O avanço epidêmico...
"Nas UTIs não faltam doentes iludidos que tomaram cloroquina em casa" Imagem: Arquivo pessoal Cristiane
Segatto Colunista do UOL 27/01/2021 04h00 Erramos: este conteúdo foi alterado
Desde o início da pandemia, a médica Viviane Veiga passa os dias acompanhando
pacientes graves (só de covid, foram mais de 800) e fazendo ciência.
Coordenadora de UTI da BP — a Beneficência Portuguesa de São Paulo — e
presidente eleita da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (Sopati), Viviane
coordenou um estudo publicado na semana passada no The British Medical Journal
(BMJ). O trabalho foi realizado pela Coalizão Covid Brasil (grupo formado por
grandes hospitais privados que fazem pesquisas)... – Obrigado, Cristiane
Segatto, por mais essa matéria que mostra os desafios do método científico em
ação. Nos os leigos estamos mais acostumados a relatos de descobertas já
consolidadas. Vemos o resultado da aplicação do método, não vemos o drama que
se apresenta para o cientista durante seu trabalho de investigação. Ambiente da
pesquisa científica não é confortável para quem só sabe viver com certezas. É
um ambiente feito de inquietações, dúvidas, perguntas e escolhas, às vezes
escolhas arriscadas. Por mais que represente um sinal de alerta, o
trabalho recém-publicado precisa ser ampliado para que todos possam entender
melhor o impacto da nova linhagem na pandemia em Manaus. A cidade, inclusive,
vive uma situação dramática nas últimas semanas: os hospitais públicos e
privados estão completamente lotados e os materiais de proteção e tratamento são
escassos. A curva de novos casos e de mortes não para de subir neste local. Até
o dia de hoje, o estado do Amazonas contabiliza 218 mil acometidos e 5,8 mil
óbitos por covid-19. Não se sabe, no entanto, se a nova variante tem alguma
influência neste cenário caótico. Para responder a essas dúvidas, nos próximos
dias os cientistas se aproximarão da realidade e certamente
descortinarão-o-que-se-sabe-sobre-a-nova-variante-de-coronavirus-encontrada-em-manaus-e-no-japao.htm?

A nova variante.
É esperado que, durante uma
pandemia, o vírus sofra mutações conforme é transmitido de pessoa para pessoa.
O monitoramento dessas alterações no código genético ajuda a acompanhar os
casos preocupantes e eventualmente tomar medidas que bloqueiem a cadeia de
transmissão. O que chama a atenção no caso desta variante é que as mudanças
ocorreram nos genes que codificam a espícula, a estrutura que fica na
superfície do vírus e permite que ele invada as células do nosso corpo. Isso
pode deixar o coronavírus ainda mais infeccioso. Como foi feito o estudo? A
pesquisa foi publicada no site Virological. Org, é um fórum de discussão que reúne as últimas informações sobre evolução variante-de-coronavírus-encontrada-em-manaus-e-no-japao, conforme trataremos no próximo bloco.
Continua...
Introspectiva...
É fundamental lembrar que, embora as vacinas possam ajudar acabar com a pandemia, elas não resolverão tudo. À medida que a crise da COVID-19 continuar se evoluindo ainda mais será necessária tomar todas as medidas para evitar que o vírus se espalhe e cause mais mortes. É preciso seguir e adotar uma abordagem do tipo “faça tudo”, incluindo as medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos). É importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas. Quando o distanciamento físico não é possível, o uso de uma máscara também é uma medida de proteção. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração nos dedos, mas devemos ficar atentos Não se esqueçam que esta doença é traiçoeira, ela pode surgir violenta sem nós percebermos, alias..agora em janeiro de 2021 ela já esta dando sinal de sua volta e de maneira agressiva se expandindo sistematicamente por todos os países, portanto vamos ficar prevenidos e manter paulatinamente a nossa defesa já habitual evitando aglomerações e permanecendo mais em casa. sejam felizes.
Mas..... ainda, agora, em final janeiro de 2021 ela, a Variante, já é uma expoente que representa 92 por cento das infecções e o nível de mortes esta em subida disparada. Estarei atento com novas noticias e espero que sejam boas. Mas os cientistas estão apreensivos por não terem, até o momento, conseguido controlar esta estapafúrdia anomalia ou seja.... esta mutação inteligente deste Vírus agressivo. WDGunther.
Na sequencia histórico a parte.
Muita
coisa ainda é desconhecida com relação do combate ao vírus tratado nesta matéria, como
se explicaria que em muitas pequenas cidades, vilas ou povoados e mesmo nas aldeias o vírus não tem progredido? E que
há pouquíssimos casos de contaminação conhecidos e os mesmos, em suas maioria, são tratados em
suas próprias casas e com sucesso absoluto?
Não se esqueçam esta doença é traiçoeira e é letal, ela pode surgir violenta sem nós esperarmos, alias..agora em janeiro de 2021 ela já esta dando sinal de sua volta e de maneira agressiva com uma variante com muitas novas Cepas o que a torna mais perigosa e está se expandindo sistematicamente por todos os paises, portanto vamos ficar prevenidos e manter paulatinamente a nossa defesa habitual evitando aglomerações e permanecendo em casa. Sejam felizes.
Obs..... Mas...ainda, agora, no final janeiro de 2021 esta variante se tornou uma expoente que representa 92 por cento das infecções, propondo-se a reinfecções e o nível de mortes esta em cada vez mais alto, os cientistas estão atentos, cada vez mais, com as possibilidades de infecção animal provocada pelo homem, estaremos no aguardo de novas noticias e espero que sejam boas. WDGunther.
§
Próximos estudos.
Fonte
que continuará a ser explorada a seguir na próxima etapa
05.
As novas origens, métodos e
estudo.
As origens proximais de
SARS-CoV e MERS-CoV de civetas e camelos, respectivamente, estão bem
documentadas. Poucas alterações genéticas nesses vírus são necessárias
para as transferências inter-espécies para os humanos (Li, 2008). Embora
detalhes precisos e tempo das vias evolutivas ainda não sejam elucidados,
também é aparente que o SARS-CoV-2 emergiu do subgênero Sarbecovirus dos
Betacoronavírus por meio de uma ou mais transferências inter espécies (Andersen
et al., 2020; Boni et al. , 2020). Em contraste com o SARS-CoV e o
MERS-CoV, o SARS-CoV-2 teve um período prolongado de transmissão de pessoa para
pessoa. Embora a taxa de evolução não seja incomum para um vírus de RNA,
ocorreram mutações que parecem impactar a aptidão do SARS-CoV-2 (Kemp et al.,
2020; Volz et al., 2020). Por exemplo, SARS-CoV-2 carregando G614
substituiu D614 como a variante de circulação predominante (Volz et al. ,
2020). A substituição D614G abole uma interação de ligação de hidrogênio
com T859 de um monômero vizinho, o que desestabiliza o trímero de pico e
aumenta a interação do domínio de ligação do receptor (RBD) com a enzima de
conversão de angiotensão 2ACE2. Ao aumentar a carga viral no trato
respiratório superior de pacientes com COVID-19, o D614G pode aumentar a
transmissão da SARS-CoV-2 (Plante et al., 2020).Recentemente, uma variante do
SAR-CoV-2 surgiu no Reino Unido que adquiriu 17 mutações, incluindo 8 em pico
(Rambaut et al., 2020). Uma linhagem aparentemente independente emergiu na
África do Sul que também tem múltiplas mutações de pico (Pond et al., 2020). As
mutações de pico também ocorreram durante as transferências interespécies de
SARS-CoV-2 de humanos para animais, tanto durante o estabelecimento de modelos
experimentais de COVID-19 quanto como uma conseqüência não intencional de
interações humanas com animais domésticos, curados e comerciais (Mahdy et al.,
2020). Aqui, algumas das mutações que ocorreram até o momento no pico de
SARS-CoV-2 durante a transmissão de humano para humano e após a passagem de
humano para animal são compiladas. Esta compilação destaca várias
características naturais comuns da evolução do pico do coronavírus que podem
estar envolvidas nas transferências entre espécies.
Métodos
A modelagem de homologia do pico SARS-CoV-2 foi realizada no SWISS-MODEL
(Waterhouse et al., 2018) usando a sequência de referência QHD43416.1 e uma
configuração de pré-fusão fechada do trímero de pico pdb 6VXX (Walls et al.,
2020) como modelo. O modelo resultante inclui aminoácidos que estão
desordenados na estrutura da microscopia crioeletrônica de pico e reverte o
local de clivagem da furina e as mutações da prolina usadas para estabilizar o
trímero. Como nas estruturas de todos os outros picos de CoV, este modelo
carece da maior parte da hélice C-terminal (repetição 2 do heptal), região
externa proximal da membrana, domínios transmembrana e intracelular.
Importante....Leia com atenção.... e participe...
Nova cepa mutante do novo coronavírus "pode ser mais
infeccioso em crianças"? . O alerta foi feito por cientistas ao
jornal "The Independent" nesta segunda-feira, dia 21/01
Segundo o estudo, a variação se espalha mais entre jovens do que
outras cepas identificadas no Reino Unido, após uma análise de dados que
mostram contágio maior entre jovens. A variante teria capacidade de infectar
crianças da mesma forma como ocorre o contágio entre adultos.
Durante o bloqueio na Inglaterra, vimos uma mudança geral na
distribuição de idade do vírus em relação às crianças, e isso era verdade na
variante e na não variante e é isso que esperaríamos, uma vez que tínhamos
feito o lockdown, o que reduziu os contatos de adultos, mas as escolas ainda
estavam abertas. O que vimos ao longo de um período de cinco ou seis semanas,
porém, é consistente com a proporção de dois casos para a variante em menores
de 15 anos, sendo por estatística significativamente maior do que para o vírus
não variante".
"Há uma indicação de que ele tem maior propensão a infectar crianças. Isso
talvez explique algumas das diferenças. Não estabelecemos nenhum tipo de
causalidade nisso, mas podemos ver isso nos dados", disse o professor Neil
Ferguson, do Imperial College London. Ele frisou que a pesquisa
continua para averiguar essa hipótese.
Para a professora Wendy Barclay, membro do Grupo de
Aconselhamento sobre Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes, o vírus
antes tinha maior dificuldade para infectar crianças, enquanto agora estaria
com iguais condições entre adultos e os mais jovens. Ela explicou que a nova
cepa teria capacidade maior de se conectar com células humanas para
infectá-las.
"Não estamos dizendo que este é um vírus que
visa especificamente crianças ou que seja mais específico em sua capacidade de
infectar crianças, mas sabemos que a Covid não era tão eficiente em afetar
crianças como era em adultos", acrescentou.
A seguir: Esclarecimentos entre os sintomas da Menigite e do Covid 19 entre jovens e crianças são praticamente os mesmos, como indentifica-los? vejam...os aspectos das novas variantes e seus possiveis danos...
A seguir os avanços do Vilão.
Freitas
ARR, Giovanetti M&Alcantara LC, 2021 Pre-Publication Release
"ATUALISAÇÃO DE DADOS 15/02/21". "Covid-19 e seus debutantes".
Neutralizantes e consequentemente aumentar o risco de reinfecções ou diminuir a
eficácia das vacinas. Outro aspecto a ser considerado das mutações é a perda de
sensibilidade aos testes de diagnóstico, que traz preocupação quanto à necessidade
do monitoramento contínuo das novas variantes para permitir a continua
atualização dos métodos de diagnostico utilizados no screening molecular. Nas
últimas semanas tem surgido no meio científico uma grande preocupação em
relação a três variantes do vírus SARS-CoV-2, conhecidas na nomenclatura dinâmica, recentemente
proposta por Rambaut et al., [3]como: i) B.1.1.7(ou VUI –202012/01),ii)B.1.351(ou
501Y.V2)e iii) P.1,inicialmente identificadas em pacientes infectados
respectivamente no Reino Unido, na África do Sul e em Manaus, no Brasil[4–6].
Essas variantes são consideradas preocupantes devido a presença de um conjunto
de mutações que levaram ao aumento da transmissibilidade e à deterioração das
situações epidemiológicas nas áreas onde recentemente se estabeleceram. Apesar
de terem origem distinta elas compartilham uma constelação de mutações, o que
reforça a possibilidade de que estas mutações ofereçam vantagens competitivas. Variantes
preocupantes (VOC, variant of concern) Em 14 de dezembro de 2020, as
autoridades do Reino Unido notificaram a OMS uma variante denominada pelo Reino
Unido como SARS-CoV-2 VOC 202012/01ou B.1.1.7.Essa linhagem carrega 14 mutações
definidoras, incluindo sete na proteína S(Tabela-1). Entre elas a mutação,
N501Yna proteína S, que está associada a maior afinidade do vírus pelo receptor
ACE-2 o que pode explicar a sua rápida expansão[4]. O nome da mutação se refere
a natureza da sua mudança: O aminoácido na posição 501 na proteína S mudou de N
(asparagina) para Y (tirosina). Além disso, essa linhagem carrega algumas
deleções entre elas as que excluem os aminoácidos 69 e o 70 da proteína S.
Experimentos recentes mostraram que esta “eliminação” de aminoácidos permite
que o novo coronavírus infecte as células com mais sucesso. Até o momento já
foi encontrada em 70 países, dos quais 29 com transmissão local. Foi responsabilizado
pelo agravamento da situação epidemiológica no Reino Unido, Portugal e outros
países da Europa entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Apesar dos primeiros
relatos não encontrarem evidências de impacto na gravidade da doença uma
atualização publicada em janeiro de 2021 do NERVTAG (New and Emerging Respiratory
Virus Threats Advisory Group) da agência britânica Public Health England encontrou,
entre outros, um estudo de corte que encontrou um risco relativo de morte de
1,65 (IC de 95% 1,21-2,25) entre indivíduos infectados com a linhagem B.1.1.7
comparado com casos não-B.1.1.7[7]. Outro achado preocupante em relação à esta
linhagem foi o aumento na proporção de casos entre crianças e adultos
jovens[8].Em 18 de dezembro de 2020, as autoridades nacionais da África do Sul
anunciaram a detecção de uma nova variante do SARS-CoV-2 denominada 501Y.V2 (ou
B.1.351), devido à presença da mutação N501Y. Embora a variante VOC 202012/01
também tenha a mutação N501Y, análises filogenéticas demonstraram que a
variante 501Y.V2 detectada na África do Sul é uma variante diferente. Os dados
genômicos demonstraram que a variante 501Y.V2 substituiu rapidamente outras
linhagens que circulam na África do Sul se tornando a dominante na região[5]. A
linhagem
Freitas
ARR, Giovanetti M&Alcantara LC, 2021 Pre-Publication Release. https://doi.org/10.31005/iajmh.v4i.181501Y.V2 apresenta múltiplas
mudanças na proteína S das quais se destacam três que estão localizadas no
domínio RDB (K417N, E484K e N501Y)(Tabela-1). A mutação E484K, altera a região
da espícula onde ocorre o acoplamento de imunoglobulinas neutralizantes permitindo
o escape viral (quando o vírus não é neutralizado pelo anticorpo)e aumentando o
risco de Reinfecção [9]. Essa variante também está associada ao aumento da
infecciosidade, uma vez que ela parece aumentar a ligação entre a proteína S do
vírus e o receptor do hospedeiro, e afetar a neutralização de anticorpos. Foi
identificada pela primeira vez na Baía Nelson Mandela, ao longo da costa leste
da África do Sul e espalhou-se rapidamente para os outros distritos do Cabo
Oriental e para as província do Cabo Ocidental e Kwa Zulu Natal (KZN),
tornando-se a linhagem dominante nas províncias do Cabo Oriental e do Cabo
Ocidental em semanas 5].Já foi encontrada até o momento em 31 países, dos quais
13 com transmissão local, e está associada à segunda onda de COVID-19 iniciada
em dezembro de 2021 na África do Sul(https://cov-lineages.org/global_report.html).Em
9 de janeiro de 2021, o Japão notificou à OMS sobre uma nova variante de
SARS-CoV-2, a P1 (inicialmente relatada como B.1.1.248), detectada em quatro
viajantes provenientes do Brasil. Esta variante não está proximamente
relacionada às variantes SARS-CoV-2 VOC 202012/01 e 501Y.V2, tendo sido
identificada em dezembro de 2020 em Manaus, capital do estado do Amazonas, no
Brasil. Essa variante possui 12 mutações na proteína espícula, incluindo três
mutações de interesse em comum com 501Y.V2, ou seja, K417N / T, E484K e N501Y,
que podem afetar a transmissibilidade e a resposta imune do hospedeiro(Tabela
1). O fato dessas linhagens de terem origens distintas, mas possuírem as mesmas
mutações sugere um processo denominado convergência evolutiva, que é o nome
dado quando características semelhantes são selecionadas em diferentes locais
por representarem vantagens claras como maior transmissibilidade, sucesso na
replicação ou mesmo escape imunológico.Esta nova linhagem de SARS-CoV-2 esteve
ausente nas amostras coletadas entre março a novembro em Manaus, mas foi
identificada em 42% das amostras de dezembro de 2020 e em 91% das amostras
coletadas na mesma cidade em janeiro de 2021(Figura-1), sugerindo um forte e
recente aumento na frequência desta linhagem associada à segunda e maior onda
de COVID-19 na cidade[6]. A soro prevalência em Manaus observada em junho de
2020 era de 52,5% (IC95%=47,6–57,5), logo após a primeira onda epidêmica indicando
que esta nova linhagem foi, também, submetida à uma forte pressão seletiva
[10].Também merece ser citada e linhagem brasileira P.2, portadora da mutação
E484K, identificada pela primeira vez em outubro de 2020, já era a mais
prevalente entre as linhagens sequenciadas de pacientes que desenvolveram
sintomas em novembro no estado do Rio de Janeiro, também no Brasil.
[11].Analisando os dados da Rede Genômica Fiocruz que reúne pesquisadores de
diversos institutos da Fundação Oswaldo Cruz verificamos que desde o início da
emergência das linhagens P.1 e P.2 em outubro de 2020, em apenas 4 meses estas
linhagens correspondiam juntas por 75% de todas as linhagens sequenciadas em
todo o Brasil (Figura1). Na cidade de Manaus estas duas linhagens juntas
corresponderam à 97,8% das amostras de vírus sequenciado sem janeiro de
2021(Figura1).
Freitas
ARR, Giovanetti M&Alcantara LC, 2021 Pre-Publication Release https://doi.org/10.31005/iajmh.v4i.181Além
das variantes já mencionadas, o Brasil, os Estados Unidos da América e o Japão
notificaram a detecção de novas variantes, cuja abrangência e importância para
a saúde pública exigem mais investigação epidemiológica e laboratorial.
Reinfecções O fato de novas linhagens causarem epidemias em locais já afetados
por epidemias severas anteriores levanta algumas preocupações tais como o de
aumento na transmissibilidade e da possibilidade do escape antigênico.
Apontando neste sentido, no Brasil vários casos de reinfecção pelas novas
linhagens também têm sido descritos [12–14].A descoberta de casos de reinfecção
serve de alerta e reforça a necessidade de manutenção das medidas de controle da
pandemia, com distanciamento social e a necessidade de acelerar o processo de
vacinação,para reduzir a possibilidade de circulação desta e de possíveis
futuras linhagens que, ao acumular mutações, podem vir a se tornar mais
infectantes, inclusive para indivíduos que já tiveram a doença[15]. Nesse
sentido, já foi recentemente demonstrado in vitro que a linhagem B.1.351tem
maior resistência à neutralização por anticorpos de pacientes que tiveram
infecção natural [16]. Vacinas Estudos sobre a proteção entre pessoas que
receberam vacinas contra COVID-19 ainda são poucos, mas já demonstram que a
resposta a estas linhagens é diferente das respostas às linhagens originais.
Pesquisadores estimaram que a vacina Novavax foi 95,6% eficaz contra o vírus
que circulava originalmente no Reino Unido e 85,6% contra a linhagem B.1.1.7[17].De
fato, mutação N501Y,associada a esta linhagem, levantava menos preocupações
sobre a capacidade do escape imunológico.Os estudos realizados com esta vacina
na África do Sul demonstram uma eficácia global de 49,4%contra a linhagem
B.1.351, excluindo a população HIV - positiva desse grupo da análise, a vacina
foi 60% eficaz[17]. A atividade de plasma de indivíduos 8 semanas após a
segunda injeção das vacinas de mRNA Moderna (mRNA-1273) ou Pfizer-BioNTech
(BNT162b2) contra as variantes do SARS-CoV-2 que carregam as mutações E484K ou
N501Y ou a combinação K417N: E484K: N501Y foi reduzida por uma margem pequena,
mas significativa e foi equivalente à infecção natural.[18]. As taxas de
proteção das vacinas contra as novas linhagens emergentes ainda total e
definitivamente testadas em estudos de fase 3, nem sabemos como será o
comportamento da proteção induzida por qualquer vacina ao longo do tempo (Tabela 2).Mas fica o alerta sobre a
possibilidade de que a proteção da infecção natural (e das vacinas, por
extensão) possam não ser tão duradouras e que a proteção contra as novas
linhagens não seja tão eficiente.
Freitas
ARR, Giovanetti M&Alcantara LC, 2021
Pre-Publication
Release https://doi.org/10.31005/farmacovigilância
virológica, rastreamento e quarentena de contatos O início da vacinação em todo
o mundo tem sido bastante comemorado e é realmente um fato bastante positivo,
no entanto é necessário cautela com o relaxamento das medidas de controle desta
doença e principalmente com a comunicação social de risco, uma vez que a
população precisa se conscientizar da necessidade de manutenção dos cuidados de
afastamento social e cuidados individuais para diminuição do risco de
transmissão do SARS-CoV-2. Considerando a ocorrência de grandes epidemias onde
já haviam ocorrido graves ondas epidêmicas, o aumento no risco de reinfecções e
até a possibilidade de diminuição na eficácia das vacinas, é fundamental
reforçar a vigilância virológica e genômica para identificar precocemente e
acompanhar a difusão de novas linhagens, sejam elas brasileiras, sejam elas
recém introduzidas [19].Uma vigilância específica buscando investigar
adequadamente e sequenciar os vírus causadores de infecções em vacinados ou
reinfecções é mandatório para que novas linhagens e/ou escape imunológico
possam ser identificados precocemente e medidas de contenção sejam tomadas. No
Brasil o controle da COVID-19 tem se baseado fundamentalmente nas medidas
coletivas de afastamento social, o rastreamento e quarentena de contatos não
tem sido aplicado sistematicamente pelos órgão de saúde pública brasileiro em
nenhum dos três níveis de governo sejam eles federal, estadual e municipal.
Considerando que mais quase 50% da transmissão ocorrem antes do início dos
sintomas, o rastreamento e quarentena de contatos se tornam fundamental para a
contenção destas novas linhagens e é estratégico para garantir o controle da
doença, ou pelo menos a diminuição da velocidade de transmissão enquanto mais
estudos podem ser feitos para aumentar os conhecimentos e capacidade de
enfrentamento a estas novas linhagens.Por tudo o que foi apresentado
acreditamos que o desafio imposto pelo SARS-CoV-2 não termina com a introdução
das vacinas, muito ainda deve ser feito nos próximos meses e anos em termos de
vigilância epidemiológica, virológica e estudos nas áreas de epidemiologia,
clínica, imunológica, virologia e outras áreas do conhecimento para garantir
segurança à população mundial em relação à COVID-19.
Traduzir...
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem apoiado diariamente as
ações do Ministério da Saúde do Brasil na resposta à COVID-19 desde janeiro de
2020.
Antes do primeiro caso notificado da doença na América Latina, a OPAS
organizou em fevereiro, junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e
o Ministério da Saúde do Brasil, um treinamento para nove países sobre diagnóstico
laboratorial do novo coronavírus.
Participaram da capacitações especialistas da Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
Durante a atividade, os participantes fizeram um exercício prático
de detecção molecular do vírus causador da COVID-19, além de
revisarem e discutirem sobre as principais evidências e protocolos
disponíveis. A OPAS também doou ao Brasil primers e controles positivos,
que são materiais essenciais para diagnóstico do coronavírus, e –
junto com as autoridades de saúde brasileiras – disponibilizou reagentes para
outros países da região das Américas..
OPAS/OMS
Em março, a Organização Pan-Americana da Saúde realizou um treinamento
para especialistas em saúde pública do Brasil no uso da Go.Data, ferramenta que
busca facilitar a investigação de surtos e epidemias, como a da doença causada
pelo novo coronavírus: COVID-19. A capacitação foi feita a pedido do Ministério
da Saúde do país.
A Go.Data permite a coleta de dados de campo, rastreamento de
contatos e visualização de cadeias de transmissão. Pode ser usada tanto
online quanto offline em diferentes plataformas, como computadores, celulares e
tablets – e funciona em diversos sistemas, como Windows, Linux, Mac, Andróide e
iOS.
Além disso, a OPAS está ajudando o Brasil a ampliar sua
capacidade de diagnóstico, com a compra de 10 milhões de testes do tipo
RT-PCR, que detectam se a pessoa está infectada com o coronavírus causador da
COVID-19. Também está disponibilizando cursos virtuais em português para
profissionais de saúde e ajudando a fortalecer, em apoio às ações do Ministério
da Saúde do Brasil, a capacidade de vigilância no município de Manaus e no estado do Amazonas –
incluindo a contratação de 23 enfermeiros, 2 profissionais de biotecnologia, 4
farmacêuticos, 3 biólogos, 6 técnicos de enfermagem e 9 datilógrafos.
No estado do Pará, o organismo internacional ajudou a construir a Sala de Inteligência da Gestão,
incluindo um painel de monitoramento da COVID-19 no Estado. A ferramenta ajuda
a identificar onde o vírus está circulando e produzir cenários que permitem a
tomada de decisão com base em informações qualificadas.
A Organização Pan-Americana da Saúde tem disponibilizado ainda uma série
de ferramentas para auxiliar os governos na tomada de decisão sobre medidas não
farmacológicas, como endurecimento ou afrouxamento das medidas de
distanciamento social, inclusive com indicadores e uma calculadora de cenários epidêmicos.
Outra iniciativa da OPAS é a promoção da saúde mental no contexto da
pandemia, com informações direcionadas a profissionais de saúde, cuidadores,
população em geral, pessoas idosas e população venezuelana migrante.
Além disso, a Organização Pan-Americana da Saúde tem conduzido uma série
de seminários virtuais com especialistas de diferentes países – incluindo
China, Espanha, Itália e Japão – para apoiar o Brasil no desenvolvimento de
protocolos, bem como informar as autoridades de saúde pública. Em um deles, com
especialistas da Espanha, foram relacionados à identificação de sinais e sintomas
da COVID-19, como lesões de pele e síndrome inflamatória
multissistêmica em crianças e adolescentes.
Na segunda semana de junho, a OPAS contribuiu com o governo do Mato Grosso do Sul na
elaboração de um plano e critérios para ajuste de medidas não
farmacológicas, como distanciamento social e restrição de viagens,
para resposta à COVID-19 no estado. O objetivo é implementar ações tanto para o
cenário atual quanto para o futuro.
No mesmo mês, foi lançado o documento “Estratégia de Gestão – Instrumento
para apoio à tomada de decisão na resposta à pandemia da Covid-19 na esfera
local”, elaborado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), com
participação direta da OPAS. Essa ferramenta para avaliação de riscos
busca apoiar gestores dos estados e municípios brasileiros na adoção de medidas
de saúde pública, para reduzir a velocidade de propagação da doença, evitar o
esgotamento dos serviços de saúde, especialmente de terapia intensiva, e
minimizar o impacto da COVID-19 na população brasileira.
No Rio Grande do Norte, a OPAS apoiou o estado no desenvolvimento
de uma ferramenta para auxiliar as autoridades de saúde pública no
estabelecimento de critérios para monitorar a evolução da COVID-19 e tomar
decisões sobre medidas não farmacológicas. Esses indicadores facilitam a
avaliação, por exemplo, sobre a necessidade de endurecer as medidas de
distanciamento social – ou apontam se é possível afrouxá-las.
No município de São Paulo, a OPAS realizou, em conjunto com a Secretaria
de Relações Internacionais e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e
Cidadania do município de São Paulo, um treinamento para cerca de 40 servidoras municipais que
atendem mulheres em situação de violência na capital paulista.
Foram abordadas a saúde mental (tanto de quem vai atender quanto de quem
receberá os cuidados, incluindo dicas sobre o que fazer e não fazer nas
interações), a perspectiva de gênero (com orientações para
mulheres, homens, equipes de saúde, gestores, formuladores de políticas e
gerentes de serviços de saúde), as principais medidas de prevenção contra a
COVID-19 e a preparação para a fase de reabertura dos serviços.
Em Roraima e no Pará, especialistas da OPAS
treinaram cerca de 40 profissionais para aperfeiçoamento da análise e produção
de boletins epidemiológicos.
A OPAS também tem organizado uma série de missões aos estados – Amazonas, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pará e Rio Grande do Norte – para troca de
experiências no enfrentamento à COVID-19, incluindo vigilância, atenção
à saúde e comunicação de risco.
Em outubro, a OPAS auxiliou o estado do Amapá a estruturar um Centro de
Operações de Emergência no estado.
A OPAS apoiou ainda o desenvolvimento do plano nacional de
vacinação do Brasil, fornecendo suporte técnico e compartilhando o que
as mais recentes evidências científicas relacionadas à COVID-19. A OPAS também
contribui em áreas como farmacovigilância, vigilância de efeitos adversos
pós-vacinação, sistemas de informação, comunicação de risco, monitoramento,
supervisão, pós-marketing de vacinas contra COVID-19 e avaliação, bem como
compartilha experiências bem-sucedidas de vacinação de adultos em outros
países.
Em 2021, a OPAS já firmou uma parceria com o município do Rio de Janeiro para criação
de um Centro de Operações de Emergências para enfrentamento da pandemia e
enviou uma equipe a Manaus, capital do estado do Amazonas, para apoiar as ações de controle da COVID-19 em
articulação com a Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde
e o Ministério da Saúde do Brasil, inclusive com identificação de soluções relacionadas à falta de oxigênio hospitalar.
A Organização Pan-Americana da Saúde também doou ao Amazonas 4.600 oxímetros (para
monitorar as condições de saúde de pacientes com COVID-19), 45 cilindros de
oxigênio (para abastecer estabelecimentos de saúde do estado) e 1.500
termômetros (para checagem de temperatura de pacientes), enviou 60 mil testes
rápidos baseados em antígenos (para apoiar o diagnóstico de casos da doença) e
contratou 46 apoiadores para garantir o funcionamento do laboratório central do
estado 24 horas por dia, sete dias por semana.
— Informações
do Ministério da Saúde do Brasil:
O que é COVID-19?
COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, identificado pela
primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China.
Existe uma vacina contra COVID-19?
Sim. Em dezembro de 2020, algumas vacinas candidatas contra a COVID-19
receberam autorização para uso emergencial em alguns países. Estudos
abrangentes sobre várias vacinas candidatas têm relatado resultados
preliminares encorajadores. A OMS e a OPAS estão trabalhando com parceiros
em todo o mundo para ajudar a coordenar as principais etapas desse processo,
incluindo a facilitação do acesso equitativo a vacinas seguras e eficazes
contra COVID-19 para bilhões de pessoas que delas precisarão.
Saiba mais sobre vacinas contra COVID-19:
Saiba mais sobre a distribuição das vacinas
Como as vacinas contra a COVID-19 foram desenvolvidas tão rápido?
O desenvolvimento de uma vacina nova é um processo complexo e demorado, que, em
média, leva cerca de 10 anos. Porém, as vacinas contra a COVID-19 são o
resultado de anos de pesquisa sobre novas tecnologias e se baseiam nas lições
aprendidas ao longo de anos de trabalho para desenvolver vacinas contra SARS e
MERS, assim como nas vacinas já disponíveis contra o Ebola. Considerando a
atual pandemia de COVID-19, instituições, o setor privado e pesquisadores no
mundo todo estão trabalhando numa velocidade e escala sem precedentes, visando
a obtenção de vacinas seguras e eficazes contra a COVID-19 em aproximadamente
12-18 meses.
Confira perguntas frequentes sobre as vacinas candidatas
contra a COVID-19 e os mecanismos de acesso -- 6 de janeiro de 2021
Quanto tempo após tomar a vacina uma pessoa fica imunizada contra a
COVID-19?
Para estimular a imunidade da pessoa contra o vírus, as vacinas que estão sendo
aplicadas no Brasil precisam de uma segunda dose e um período de tempo para que
o organismo dê uma resposta imunológica protetora. Cada vacina tem orientações
específicas, mas geralmente isto acontece após 10 a 20 dias depois da segunda
dose.
Uma pessoa que já teve COVID-19 precisa ser vacinada?
Sim. A vacina pode oferecer uma imunidade mais duradoura e trazer mais
benefícios em relação à imunidade natural. Assim, as pessoas devem se
vacinar independentemente de já terem sido infectadas ou não pelo novo
coronavírus.
As vacinas contra a COVID-19 podem provocar algum efeito
colateral?
Durante a fase de testes das vacinas aplicadas no Brasil não foram detectados
efeitos adversos graves. Em geral, as vacinas podem provocar vermelhidão e dor
no local da aplicação e, às vezes, febre baixa. Essas reações leves costumam
desaparecer em poucos dias.
Posso tomar uma dose de vacina de um laboratório e receber a segunda de
outro?
O período desde o início da pandemia e o advento das vacinas é muito curto. Por
isso, ainda não existem evidências sobre intercâmbio das vacinas no processo de
imunização. Em princípio, se a vacina exige duas doses, estas devem ser da
mesma vacina.
Posso pegar COVID-19 por causa da vacina?
O vírus utilizado nas vacinas é inativado – ou seja, não está vivo. Desa forma,
não é possível que uma pessoa se infecte com a COVID-19 por causa da
vacina.
Por que mesmo tomando a vacina é preciso continuar seguindo as medidas
de saúde púbica?
As medidas de higienização das mãos, distanciamento físico e uso de máscara
devem permanecer por um bom tempo. A OPAS e a OMS recomendam que as precauções
contra a transmissão da COVID-19 sejam mantidas mesmo por quem já estiver
vacinado, até que as pesquisas sejam conclusivas.
Assim, todas as pessoas que tomarem vacinas precisam continuar mantendo
todas as medidas de prevenção - como distanciamento físico, uso de máscaras e
lavagem das mãos.
Quanto tempo dura a proteção da vacina?
Ainda é muito cedo para saber quanto tempo durará a proteção imunológica
determinada pelas vacinas contra a COVID-19. As pessoas que fizeram parte dos
testes da fase 3 das vacinas serão acompanhadas por anos para que se conheça
por quanto tempo elas terão imunidade.
Quem ainda não pode receber as vacinas contra a COVID-19?
Menores de 18 anos, gestantes, pessoas com recomendação médica para não se
vacinar, ademais daquelas referidas nas bulas de cada tipo de vacina.
Quais são os sintomas de alguém infectado com COVID-19?
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca.
Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça,
conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção
cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas
geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas,
mas apresentam apenas sintomas muito leves.
A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar
de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica
gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as
que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do
pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No
entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Pessoas
de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade de
respirar/falta de ar, dor/pressão no peito ou perda da fala ou movimento devem
procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, é recomendável ligar
primeiro para a(o) médica(o) ou serviço de saúde, para que a(o) paciente possa
ser encaminhada(o) para a clínica certa.
O que devo fazer se tiver sintomas de COVID-19 e quando devo procurar
atendimento médico?
Se você tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre leve, geralmente não
há necessidade de procurar atendimento médico. Você pode optar por ficar em
casa, fazer autoisolamento (conforme as orientações das autoridades nacionais)
e monitorar seus sintomas.
No entanto, se você mora em uma área com malária ou dengue, é importante
não ignorar os sintomas da febre. Procure ajuda médica. Ao comparecer ao
serviço de saúde, use uma máscara se possível, mantenha pelo menos 1 metro de
distância de outras pessoas e não toque nas superfícies com as mãos. Se for uma
criança que estiver doente, ajude-a a seguir esta orientação.
Procure atendimento médico imediato se tiver dificuldade de respirar ou
dor/pressão no peito. Se possível, ligue para o seu médico com antecedência,
para que ele possa direcioná-lo para o centro de saúde certo.
Perguntas e respostas:
Karina Zambrana/OPAS/OMS
Como o vírus
responsável pela COVID-19 se espalha?
As evidências disponíveis atualmente apontam que o vírus causador da
COVID-19 pode se espalhar por meio do contato direto, indireto (através de
superfícies ou objetos contaminados) ou próximo (na faixa de um metro) com
pessoas infectadas através de secreções como saliva e secreções respiratórias
ou de suas gotículas respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse,
espirra, fala ou canta. As pessoas que estão em contato próximo (a menos de 1
metro) com uma pessoa infectada podem pegar a COVID-19 quando essas gotículas
infecciosas entrarem na sua boca, nariz ou olhos.
Para evitar o
contato com essas gotículas, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de
distância das outras pessoas, lavar as mãos com frequência e cobrir a boca com
um lenço de papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir. Quando o
distanciamento físico (a um metro ou mais de distância) não é possível, o uso
de uma máscara de tecido também é uma medida importante para proteger os outros.
Alguns
procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (aerossóis) que
são capazes de permanecer suspensas no ar por longos períodos. Quando tais
procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas com COVID-19 em
unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus causador da COVID-19.
Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se elas não estiverem
usando o equipamento de proteção individual adequado. Visitantes não devem ser
permitidos em áreas onde esses procedimentos médicos estão sendo realizados.
Houve relatos de
surtos de COVID-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes, boates,
locais de culto ou ambientes de trabalho onde as pessoas podem estar gritando,
conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão por aerossóis –
especialmente em locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente
ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras
pessoas – não pode ser descartada. No entanto, investigações detalhadas desses clusters
sugerem que a transmissão por gotículas e fômites também poderia explicar a
transmissão humano a humano dentro desses clusters. Mais estudos são
necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado
para a transmissão da COVID-19.
É possível pegar
COVID-19 de uma pessoa que não apresenta sintomas?
A principal maneira pela qual a doença se espalha é através de gotículas
respiratórias expelidas por alguém que está tossindo ou tem outros sintomas
como febre e cansaço. Muitas pessoas com COVID-19 experimentam apenas sintomas
leves, particularmente nos estágios iniciais da doença. É possível pegar
COVID-19 de alguém com tosse leve e que não se sente doente. Alguns relatórios
indicaram que pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus. Ainda não se sabe
com que frequência isso acontece.
Como podemos
proteger aos outros e a nós mesmos se não sabemos quem está infectado?
Praticar a higiene das mãos e respiratória é importante em TODOS os momentos e
é a melhor maneira de proteger aos outros e a si mesma(o). Sempre que
possível, mantenha uma distância de pelo menos 1 metro entre você e os outros,
principalmente se você estiver ao lado de alguém que tosse ou espirra. Como
algumas pessoas infectadas podem não estar ainda apresentando sintomas ou os
sintomas podem ser leves, manter uma distância física de todos é uma boa ideia
se você estiver em uma área onde a COVID-19 está circulando.
Posso pegar
COVID-19 de fezes de alguém com a doença?
Embora investigações iniciais sugiram que o vírus possa estar presente nas
fezes em alguns casos, até o momento não houve relatos de transmissão
fecal-oral da COVID-19. Além disso, não há evidências até o momento sobre a
sobrevivência do vírus da COVID-19 em água ou esgoto.
Perguntas e respostas
O vírus causador da
COVID-19 sofreu mutações?
O surgimento de mutações é um evento natural e esperado dentro do processo
evolutivo dos vírus. As medidas de proteção funcionam para todas as variantes
do vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2) identificadas até o momento. Ou
seja, para proteger a si e aos outros, é preciso continuar a: manter
distanciamento físico, usar máscara, ter ambientes bem ventilados, evitar
aglomerações, limpar as mãos e tossir/espirrar com cotovelo dobrado ou em lenço
de papel.
Perguntas e respostas
O que é a
dexametasona?
A dexametasona é um corticosteroide usado para o tratamento de várias doenças
por seus efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores. O medicamento foi
testado em pacientes hospitalizados com COVID-19 nos testes clínicos Recovery,
do Reino Unido, e descobriu-se que há benefícios para pacientes em situações
graves. De acordo com descobertas preliminares, o tratamento reduziu a
mortalidade em aproximadamente um terço nos pacientes em ventilação mecânica, e
a mortalidade foi reduzida em cerca de um quinto nos pacientes que precisavam
apenas de oxigênio..
Novos dado: publicação temporária, apenas para seu conhecimento.
Fonte: British Medicine jr.
Um momento de crise.... é também uma oportunidade de
união e de colaboração com a sociedade. Mais do que nunca, a solidariedade está
fazendo a diferença no enfrentamento à pandemia. Com essa motivação, lideramos
um amplo movimento para combater o coronavírus em parceria com empresas,
instituições de pesquisa, universidade e organizações sociais. E seguimos mobilizando recursos e empenhando esforços
para ajudar todo o país na luta contra o vírus. Uma de nossas frentes foi a
mobilização de uma equipe científica de combate à Covid-19, que reuniu, ao
longo de 2020, mais de 160 especialistas do nosso quadro técnico em busca de
soluções para salvar vidas. Com o apoio de nossa infraestrutura tecnológica e
capacidade de resposta, nossos cientistas formularam uma série de soluções
ágeis nas áreas de prevenção, tratamento da doença e suporte hospitalar. Não só promovemos um edital público
para acelerar a produção de ventiladores pulmonares no país, como também
recuperamos milhares desses aparelhos e os devolvemos a hospitais de todo
Brasil, além de apoiarmos o desenvolvimento de uma plataforma de inteligência
artificial com a USP para detecção do vírus e aceleração do diagnóstico. Mas
não foi apenas isso. Outra frente são nossas ações de
responsabilidade social em benefício da população. Desde o início da pandemia,
doamos mais de 600 mil testes à sociedade, bem como equipamentos de proteção,
material de higiene e gás de cozinha. Também fornecemos mais de meio milhão de
litros de combustíveis a ambulâncias e veículos de transporte de médicos e
profissionais da saúde, participamos de um movimento de 15 empresas e
instituições brasileiras para construir uma usina de oxigênio no Amazonas,
entre outras iniciativas.
Conheça algumas de nossas principais
ações no combate ao coronavírus:
1 – Ajudamos o
Amazonas
Para ampliar o abastecimento de
oxigênio a Manaus (AM) e reforçar o estoque dos hospitais da cidade,
disponibilizamos apoio logístico para o transporte de um tanque criogênico da
empresa White Martins, com capacidade de armazenagem de 90 mil Nm³ de oxigênio
em estado líquido. Nossa embarcação, de 500 toneladas, é usada para transporte
de grandes equipamentos para a unidade de produção de petróleo e gás de Urucu,
no Amazonas. Também financiamos a produção de 42
ventiladores pulmonares que foram doados para hospitais públicos de Manaus.
Batizado de “Inspire”, o novo modelo é de baixo custo, com tecnologia 100%
brasileira, e foi criado por uma equipe de engenheiros da Universidade de São
Paulo (USP). O projeto do ventilador foi o vencedor de um programa de seleção
promovido pela Petrobras e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Está
prevista, ainda, a produção de 135 aparelhos no total e distribuição gratuita a
hospitais públicos de todo país. Além disso, integramos o grupo Juntos
pelo Amazonas, formado por 15 empresas e entidades que se reuniram para
realizar uma ação solidária com o objetivo de apoiar a região. O grupo fará uma
doação para o programa Unidos Contra a Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) no valor de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de
oxigênio, que deverá dar suporte aos hospitais públicos da região.
2 – Doamos 500 mil
máscaras de proteção à Covid-19.
Doaremos, até o mês de abril de 2021,
um total de 500 mil máscaras de proteção ao coronavírus para comunidades localizadas
no entorno das nossas operações. Serão 30 municípios em 12 estados que
receberão os itens, confeccionados por artesãs da iniciativa Máscara+Renda,
iniciativa da Fundação Vale e da Rede Asta. Por meio de uma doação de R$ 2
milhões, possibilitamos a seleção de cerca de 200 costureiras para a confecção
das máscaras. Durante cinco meses, cada uma recebeu um valor mensal de
aproximadamente R$ 900.
3 – Recuperamos
mais de 2.400 ventiladores pulmonares em todo Brasil.
Nossa parceria com o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial para combater o coronavírus foi reconhecida por
premiação nacional. A iniciativa liderada pelo SENAI já recuperou mais de 2.400
ventiladores pulmonares em todo Brasil – e ajudou a salvar 24 mil vidas,
segundo cálculos da instituição. Depois de consertados, os equipamentos são
devolvidos aos hospitais. Por esse trabalho, recebemos o Prêmio Empreendedor
Social do Ano da Folha de São Paulo e da Fundação Schwab (ligada ao Fórum
Econômico Mundial).
4- Apoiamos o
desenvolvimento de uma plataforma de inteligência artificial para diagnóstico
da Covid-19
Apoiamos a criação da plataforma de
inteligência artificial RadVid19, desenvolvida pelo Instituto de Radiologia da
USP e pelo InovaHC – braço de inovação do Hospital das Clínicas. Fruto de nossa
parceria com a universidade e outras instituições, o sistema é capaz de
identificar indícios da Covid-19 em exames de radiografia e tomografias
computadorizadas a partir de algoritmos treinados, auxiliando a tomada de
decisão dos médicos sobre o tratamento aos pacientes. A iniciativa ganhou o
Prêmio Abril/Dasa como o melhor projeto na categoria Medicina Diagnóstica.
5 – Promovemos
seleção pública, em parceria com IBP, para acelerar a produção de ventiladores
pulmonares no Brasil
Com o objetivo de alavancar a
produção para aumentar a disponibilidade de ventiladores pulmonares mecânicos
no país no curto prazo, unimos esforços ao Instituto Brasileiro do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (IBP) lançando edital público para seleção de
projetos dos ventiladores, essenciais ao tratamento de pacientes graves com
Covid-19. Com isso, apoiamos não só a pesquisa clínica, mas também os processos
de registro e fabricação de equipamentos de baixo custo e baixa complexidade,
destinados a hospitais públicos de todo país.
6 – Doamos mais de
meio milhão de litros de combustíveis para veículos de transporte de médicos e
profissionais da saúde de todo país
Vamos destinar ao enfrentamento à
pandemia o total de 3 milhões de litros de gasolina e diesel. Até setembro de
2020 já havíamos doado 595 mil de litros (215 mil de gasolina e 380 mil de
diesel) para 13 estados da federação. O combustível é utilizado para o
abastecimento de ambulâncias, veículos de transporte de médicos e hospitais
públicos e filantrópicos vinculados às secretarias estaduais de saúde. Volumes
adicionais serão distribuídos ao longo dos próximos meses, conforme
disponibilidade logística e a demanda a ser indicada pelos governos estaduais.
7- Lançamos novo
protocolo de testes em massa para Covid-19
Disponibilizamos gratuitamente o
passo a passo para implementação do novo método de testes em massa de Covid-19
– chamado de “multiplex em pool”, mais ágil e econômico, que permite a
avaliação de várias pessoas simultaneamente, em lugar dos testes individuais,
trazendo maior alcance e escala ao processo. Em parceria com a Firjan Senai,
por meio do Instituto Senai de Inovação em Química Verde, a iniciativa tem como
objetivo tornar o método disponível a todos os laboratórios especializados no
Brasil e no mundo. O propósito é aumentar a eficiência dos testes RT-PCR, com
redução de custos na aquisição de insumos, além da otimização do uso de
laboratórios e de despesas operacionais. Com a diminuição da quantidade de
reagentes químicos e de mão de obra, a nova metodologia pode ampliar em até dez
vezes a capacidade de testagem dos laboratórios, dependendo das características
da população.
8- Apoiamos a UFRJ
na produção de novos modelos de ventiladores pulmonares
Os ventiladores pulmonares mecânicos
estão entre os equipamentos essenciais para tratamento de pacientes graves com
Covid-19. Para fabricar um novo modelo menos complexo e que pode ser produzido
mais rapidamente e em larga escala, apoiamos a Coppe-UFRJ na criação de
protótipos desses ventiladores.
9- Disponibilizamos
supercomputadores para pesquisas de vacinas e medicamentos
Três petaflops: o equivalente à
capacidade de processamento de 3 milhões de laptops. Essa é a disponibilidade
computacional que realocamos, junto com parceiros, para colaborar com os
estudos liderados pela Universidade de Stanford em busca de vacinas e
medicamentos para a Covid-19. O uso desses supercomputadores permite acelerar o
tempo das simulações para os pesquisadores chegarem a resultados mais rápidos
em seus estudos.
10 – Realocamos
nossas câmeras de controle infravermelho ou termográficas para medição de
temperatura.
Nossas câmeras de controle
infravermelho ou termográficas – utilizadas originalmente em inspeção de
equipamentos - foram adaptadas para identificar a temperatura corporal dos
nossos colaboradores. Para atuar no controle da proliferação da Covid-19, esses
equipamentos estão sendo especialmente convertidos para medir a temperatura
corporal dos colaboradores, com alguns parâmetros ajustados, em conjunto com os
fabricantes. O dispositivo que identifica a emissão de calor de superfícies
quentes de equipamentos foi adaptado para o corpo humano.
11 - Doamos itens
de segurança e higiene ao Hospital da UFRJ
Doamos cerca de 20 mil equipamentos
de segurança e produtos de higiene para a instituição ao Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), como
luvas de laboratório, óculos de segurança, máscaras purificadoras de ar,
frascos, álcool e detergente. Os materiais, que pertencem ao estoque do Centro
de Pesquisas (Cenpes) da companhia, serão utilizados no atendimento de
pacientes com coronavírus e na proteção das equipes de saúde.
12 – Doamos ao SUS
600 mil testes para diagnóstico de Covid-19
Doamos ao Sistema Único de Saúde (SUS)
600 mil testes para diagnóstico de Covid-19. Desse total, 400 mil foram
entregues ao Ministério da Saúde e 200 mil à Secretaria de Saúde do Estado do
Rio de Janeiro. Essas testagens, do tipo RT-PCR, são consideradas "padrão
ouro" pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados
Unidos, pois fornecem um diagnóstico preciso na identificação da presença do
vírus. Os testes foram importados dos Estados Unido
17 de fevereiro de 2021
Quem precisa ficar em quarentena?
Em 11 de fevereiro de 2021, o CDC atualizou as suas diretrizes
sobre a necessidade de quarentena após a exposição ou o contato próximo com
alguém que teve ou testou positivo para COVID-19. Agora, as diretrizes
atualizadas declaram que, se você recebeu a vacinação completa nos últimos três
meses e não apresenta nenhum sintoma, não precisa entrar em quarentena após um
contato próximo. Pessoas que testaram positivo para a COVID-19, nos últimos
três meses, e se recuperaram não precisam entrar em quarentena ou fazer o teste
novamente, desde que não desenvolvam novos sintomas. Se alguém desenvolver
novamente os sintomas dentro de três meses após o primeiro quadro de COVID-19,
pode ser necessário fazer o teste novamente, se não houver outra causa
identificada para os sintomas. Caso contrário, a quarentena é necessária para
aqueles que tiveram contato próximo com alguém com COVID-19. A definição de
contato próximo é estar a menos de dois metros de distância de alguém com
COVID-19 por um mínimo de 15 minutos, prestar cuidados em casa para alguém
que está doente com COVID-19, ter contato físico direto com um indivíduo
infectado pela COVID-19 (abraçar ou beijar), compartilhar utensílios para beber
ou comer ou permitir que espirrem ou tussam em você. O CDC também discute opções
para reduzir o tempo de quarentena.
09 a 16 de fevereiro de 2021
Mutações e variantes do coronavírus
O The New
York Times forneceu uma excelente explicação sobre como o
coronavírus evolui. Conforme o vírus se multiplica, novas mutações surgem à
medida que erros são cometidos na replicação do código genético viral. Essas
mutações dão origem a novas variantes que se multiplicam e se espalham
espontaneamente. Esse artigo fornece um resumo detalhado das variantes
importantes que os cientistas conhecem atualmente.
18 de dezembro de 2020
Transmissão da COVID-19 entre alunos e
funcionários em instituições educacionais na Itália
Foi realizada uma investigação
epidemiológica detalhada para determinar a taxa de ataque secundário de casos
de COVID-19 que ocorreram em crianças em idade escolar e funcionários em
41 turmas de 36 escolas na província de Reggio Emilia, no norte da
Itália, desde sua reabertura em primeiro de setembro até 15 de outubro de 2020.
Houve 48 casos índice (43 estudantes, 5 funcionários) entre cerca
de 1.000 estudantes e 200 funcionários. Durante as investigações epidemiológicas, 1.200 contatos
desses casos índice foram investigados sendo encontrados 38 casos
secundários (3,8%), todos resultantes dos casos de estudantes. No entanto, a
taxa de ataque secundário variou bastante entre as faixas etárias, com
14 casos na educação elementar e pré-escola apresentando uma taxa de
ataque secundário de 0,38%, e 28 casos no ensino fundamental e médio
apresentando uma taxa de ataque secundário de 6,46%. A baixa taxa de ataque
secundário na educação elementar e pré-escola estava em concordância com outros
estudos publicados até o momento. No entanto, o ensino fundamental e o ensino
médio apresentaram uma taxa de transmissão significativamente maior do que a
relatada em muitos, mas não em todos os estudos anteriores.
11 de dezembro de 2020
Como funciona a vacina da
Pfizer-BioNTech
Os especialistas do Painel Consultivo
de Vacinas da FDA recomendaram que a FDA concedesse a Autorização de Uso
Emergencial à vacina da Pfizer-BioNTech contra a COVID-19. O New York
Times publicou uma explicação sobre a tecnologia por trás da nova
vacina.
link para o anúncio da vacina:https://www.nytimes.com/2020/12/10/health/covid-vaccine-pfizer-fda.html
link para a explicação da vacina: https://www.nytimes.com/interactive/2020/health/pfizer-biontech-covid-19-vaccine.html
Delirium é comum em pacientes
mais velhos apresentando COVID‑19
Delirium é um estágio agudo de confusão caracterizado
por distúrbios de atenção, consciência e cognição. Delirium é
conhecido por ser um sintoma de apresentação comum em idosos com doença grave e
está associado a resultados adversos, incluindo hospitalização prolongada e
morte. Um estudo, publicado no periódico JAMA Network Online em 19 de
novembro de 2020, usou uma coorte de 847 pacientes consecutivos a partir
de 65 anos de idade, que compareceram ao pronto‑socorro em 7 centros
nos EUA e, subsequentemente, receberam o diagnóstico de COVID-19. Notadamente,
foi encontrado delirium em 28% dos 847 pacientes e esse foi o principal
sintoma apresentado por 16% desses pacientes. De maneira geral, delirium foi o
sexto sintoma mais comum de todos os sintomas e sinais apresentados. Além
disso, 37% dos pacientes com delirium não apresentavam outros sintomas típicos
da COVID-19, como tosse e febre. O delirium na apresentação também estava
significativamente associado a um aumento do risco de resultados hospitalares
ruins, incluindo permanência na unidade de terapia intensiva e morte. Fatores
que contribuíram para se um paciente apresentaria delirium incluíram idade
superior a 75 anos, residir em uma comunidade assistida ou em uma instituição
de enfermagem especializada, uso prévio de medicamentos psicoativos,
deficiência visual ou auditiva, acidente vascular cerebral e doença de
Parkinson. Este estudo enfatiza a importância do delirium como um sintoma de
apresentação da COVID-19 em pacientes mais velhos.
30 de novembro de 2020.
Dedos dos pés da COVID: Uma
manifestação da hiperatividade imune induzida por vírus
Durante a pandemia da COVID-19, houve
relatos de manchas vermelhas que coçam e doem, inchaço e bolhas
nos dedos dos pés e, raramente, nos calcanhares e dedos das mãos. Esse
quadro é chamado frieira, mas tem sido chamado de “dedos
dos pés da COVID” durante a pandemia. Um relatório no periódico JAMA
Dermatology debateu 40 pacientes que apresentaram lesões
semelhantes à frieira em uma clínica para COVID em Nice, França,
dentro de um período de menos de duas semanas. Essa apresentação foi muito
incomum porque a região ao redor de Nice é temperada. As manifestações de
lesões semelhantes à frieira corresponderam à disseminação local do
SARS-CoV-2. A maioria dos pacientes era jovem e sem problemas médicos adicionais. Os
pesquisadores descobriram que todos esses pacientes apresentavam sinais de uma
resposta imune hiperativa. É importante observar que todos os pacientes da
série apresentaram resultados negativos no teste de PCR para COVID-19 e
apenas cerca de 30% apresentavam anticorpos contra o vírus. Vinte e
quatro pacientes (60%) relataram contato com possíveis casos de COVID-19
e onze (27,5%) atenderam à definição de possível COVID-19 nas seis semanas
anteriores ao início das lesões semelhantes à frieira.
O artigo examinou a ligação potencial
entre essas lesões de pele e a infecção por SARS-CoV-2. Os pesquisadores
observaram uma resposta imunológica significativamente maior em
pacientes com lesões semelhantes à frieira em comparação com aqueles
com COVID-19 moderada ou grave. Eles acreditam que a resposta imunológica
exagerada também pode explicar a taxa relativamente baixa de soropositividade
para SARS-CoV-2 em pacientes com lesões semelhantes à frieira, pois esses
pacientes foram capazes de eliminar a infecção antes da ocorrência da imunidade
humoral. O artigo concluiu que essas lesões são manifestações de uma
resposta imunológica exagerada induzida por vírus e sugeriu que elas foram
causadas pela infecção por SARS-CoV-2, mas declararam que não houve
demonstração de prova definitiva de uma ligação causal entre a COVID-19 e
as lesões semelhantes à frieira.
24 de novembro de 2020
FDA emite autorização para uso
emergencial para o primeiro kit de teste doméstico para COVID-19
A Lucira Health recebeu autorização
emergencial da FDA para um kit de autoteste para COVID-19. Esse kit de
teste multifuncional destina-se a detectar o vírus SAR-CoV-2 que causa a
COVID-19. O teste multifuncional está autorizado
para uso domiciliar com receita médica para indivíduos a partir de 14 anos
de idade, se seu médico suspeitar de COVID-19. O teste também pode ser usado
em consultórios médicos, hospitais, centros de
atendimento de urgência e prontos-socorros. Esse teste foi capaz de detectar
com precisão 94,1% das infecções em comparação com outros testes de PCR de alta
sensibilidade. O teste não foi avaliado em pessoas assintomáticas.
Veja como funciona: Coloque o frasco
fornecido na unidade de teste com bateria, realize o swab do nariz (como em
outros testes nasais de COVID-19), agite o swab no frasco e, em seguida, tampe
o frasco e pressione a tampa até ouvir um clique e a luz “ready” (pronto)
começar a piscar. Após a conclusão do teste, os resultados acenderão como positivos
ou negativos em cerca de 30 minutos.
link para o comunicado à
imprensa: https://www.fda.gov/news-events/press-announcements/coronavirus-covid-19-update-fda-authorizes-first-covid-19-test-self-testing-home
link: https://www.fda.gov/media/143810/download
23 de novembro de 2020
Vacina contra a COVID-19 é
importante para combater a pandemia, mas o sucesso depende de quando e como a
vacina chegará às pessoas.
Um novo estudo explorou a eficácia de várias vacinas contra a COVID-19 na redução da suscetibilidade a infecções, hospitalizações e mortes. Embora os estudos de vacina tenham relatado altas taxas de eficácia, a eficácia diminuirá quando a vacina for administrada fora das circunstâncias cuidadosamente controladas de um estudo clínico. Pesquisadores descobriram que o sucesso de uma vacina depende não apenas da eficácia da própria vacina, mas também da eficácia da fabricação e distribuição. Outros fatores que influenciarão o sucesso incluem o quanto as pessoas estarão dispostas a receber uma vacina (ou retornar para uma dose de reforço) e como as pessoas continuarão a praticar medidas rotineiras de saúde pública, como lavar as mãos, usar máscara e praticar o distanciamento social.
Recomendações:
O uso do medicamento CORONINUM não é indicado e pode até fazer mal - recomenda o MSaude.
Não se esqueçam esta doença é traiçoeira e é letal, ela pode surgir violenta sem nós esperarmos, alias..já, agora em fevereiro e março de 2021 ela deu sinal, aqui no Brasil, de sua volta e de uma maneira agressiva com nova variante com muitas novas Cepas o que a torna mais perigosa e está se expandindo sistematicamente por todo país. Os membros da União Européia estão cautelosos com a rápida e perigosa evolução desta nova estirpe virótica chegando a julgar o Brasil como uma perigosa bomba a explodir em seus espaços, portanto vamos ficar prevenidos e manter rigidamente as recomendações de nossa defesa habitual evitando aglomerações e permanecendo em casa. Sejam felizes.
A seguir...Advertência....
Posso tomar uma dose de vacina de um laboratório e receber a segunda de outro?
O período desde o início da pandemia e o advento das vacinas é muito curto. Por isso, ainda não existem evidências sobre intercâmbio das vacinas no processo de imunização. Em princípio, se a vacina exige duas doses, estas devem ser da mesma vacina.
A seguir..o desespero das mutações...A guerra entre o ser humano e os virus mutantes....
.A Bactéria....ou o Virus????
DIAGNÓSTICO.
O
diagnóstico da peste é feito através da identificação da bactéria em material
colhido do bubão, do sangue ou da escarro. Já existem testes rápidos,
patrocinados pela OMS, que identificam o DNA da bactéria em apenas 15 minutos.
TRATAMENTO.
O
tratamento da peste, em todas as suas formas, deve ser feito com antibióticos.A
estreptomicina ou a gentamicina são as opções mais utilizadas. A
tetraciclina ou a doxiciclina são opções alternativas, caso a estreptomicina e
a gentamicina não estejam disponíveis.O tratamento deve ser mantido por 10 dias
e a taxa de sucesso, quando iniciado precocemente, é de mais de 90%.
Os pacientes contaminados devem ficar em isolamento
respiratório durante as primeiras 48 horas de tratamento antibiótico para
prevenir a contaminação de outras pessoas.
&...
A seguir...evolução e controle da pandemia.
B 1.1.7.
Fotos originais dentro do corpo humano.
B .1.18. Foto original interna no corpo humano.

Em duvida..- B 1.1.33 ??
Desconhecida possivelmente já identificada.
